segunda-feira, 14 de julho de 2014

Ajudas para o dia a dia

Todos nós que convivemos com a AMS agradecemos por toda ajuda, não é? Uma forma nova de ajeitar na cadeira, ou um travesseiro que dê mais conforto, qualquer coisa é bem vinda. Por isso hoje resolvi compartilhar as "nossas" ajudas. Coloquei algumas coisas que não fazemos mais uso, devido ao avanço da doença, mas ainda assim acho que pode ser aproveitada por outras pessoas. Se tiverem mais dicas peço compartilharem também.


Essa caixinha de remédios é ótima. Quando minha mãe tomava os medicamentos sozinha usava esta. Só colocar para programar e ela apita. Então é só reprogramar para depois de 2 horas por exemplo. Ela nunca esquecia.


Hoje usamos dessas. Coincidentemente a minha mãe toma medicamentos 07 vezes por dia, então esse porta remédios serve direitinho. Apaguei os dias da semana e com caneta permanente anotei os horários. Sempre deixamos umas 3 ou 4 prontas, facilita muito para quem cuida e ajuda a não esquecer de nenhum medicamento. 





Essa calçadeira foi ótima. Ajudou muito minha mãe quando era ela quem calçava os próprios sapatos. Ela tinha dificuldade de se abaixar, e a calçadeira ficava pendurada. Muito prática.

Esse aqui acho que todos conhecem. Facilita demais quando se abaixar já é mais difícil. Encaixa direitinho no vaso sanitário, e tem de três alturas diferentes. Minha mãe chegou a usar de duas alturas, hoje faz uso da cadeira de banho.



As barras. ESSENCIAIS!!! Usamos com minha mãe até hoje. Temos ao lado do chuveiro, ao lado do vaso sanitário e ao lado da porta. Quando minha mãe quer fazer a troca no banheiro, ou tirar a roupa lá, seguro ela e peço que apoie as mãos na barra. Enquanto isso a cuidadora tira a calça, calcinha e fralda. São ótimas.


Essa "garra" já foi uma diversão para a minha mãe. Uma vez ela quis tentar pegar um saco de farinha...claro que ela tanto fez que conseguiu, mas o saco estourou...rsssss. Já tínhamos muito cuidado com ela subindo em escada ou banquinhos, e ela também já não levantava muito os braços. Usou esse "pegador" por um bom tempo, e em tudo que era lugar,como tirar roupas do cabide, poe exemplo.



Capa de colchão de plástico: Ótima. Fazemos uso da capa, fronhas e da famosa "travessa". Na cama da minha mãe a ordem é assim: Colchão, colchão da NASA (compramos para colocar em cima), capa de plástico, lençol de baixo, "travessa" de plástico, e "travessa" de tecido. Sempre em cima de algo de plástico tem que ter um tecido, senão esquenta muito. 


Essa maravilhosa invenção chegamos a usar pouco. Nem sabia que existia o copo "recortado" pronto.
Em casa cortamos copo de requeijão, aquele da catupiri, que é de plástico. Vejam como facilita quando a rigidez atrapalha o levantar de cabeça. Muito boa ideia, e pode ser feito em casa. 






Essa é a número 1. A MELHOR!! Nosso acessório mais utilizado desde sempre. A campainha. Temos a mesma há anos,  a bateria só foi trocada duas vezes. Basta ligar na tomada e deixar a campainha com o portador da doença. Minha mãe dorme com ela,não desgruda nunca. A nossa tem várias opções de som, e é super alta. Fica na tomada da sala, e ouvimos de qualquer lugar da casa. Super indico.




É isso por enquanto. Espero sinceramente que tenha colaborado um pouquinho com cada um de vocês. Quem tiver mais alguma dica para dar peço por favor para compartilharem.
Outras "ajudinhas" ficam para uma próxima postagem.


Abraços a todos,

Fiquem com Deus.

Anali

6 comentários:

  1. Nossa ! passou um filme pela minha cabeça , as dificuldades foram todas as mesmas , Só não utilizamos a garra e o copo recortado , o resto foi tudo igual . Tirando a sequencia de Bengala , andador e Cadeira de rodas também . Apesar da velocidade ser diferente entre pacientes , as necessidades são as mesmas . Muito legal esta sua demonstração .

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    1. Raphael, obrigada. Não coloquei a sequência porque isso não tem muito segredo, mas dicas como a do copo, garra,até da campainha acho válidas. Ninguém tem um manual sobre como lidar com tudo isso, é na "raça" mesmo. Se eu puder cortar o caminho de alguém já valeu a postagem. Ainda tem mais coisas, como o lençol no banco do carro, por exemplo, mas deixarei para uma próxima postagem. Forte abraço.

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  2. Muito didática sua explicação, não dá pra esquecer. Afinal, nunca sabemos o dia de amanhã e conhecimento nunca é demais!

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    1. Oi Lu. Obrigada pelo comentário. Tento colocar tudo da maneira mais simples possível. De complicada já basta nosso dia a dia né? Beijão!

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  3. Olá Anali. Parabéns pelo blog, conhecer essas dicas é sempre muito útil. Também passamos aqui por muito do que você relata. Você comentou que sua mãe tem 64 anos, mas com qual idade os primeiros sintomas começaram?
    Obrigado!

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    1. Oi Rafael. Obrigada pelo elogio. A ideia é essa, trocar informações para facilitar nossa vida, que já é bem complicadinha... Minha mãe fará 65 anos daqui a um mês. O diagnóstico inicial foi de parkinson. Os primeiros sintomas começaram a aparecer há quase dez anos.

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